Talvez (G.) thymon (= tomilho) ou (G.) thymós (= força vital, alma, sensibilidade).
O Thymus vulgaris (tomilho) foi usado pelos povos antigos como herva odorífera em rituais mágicos e/ou sagrados, nos quais eram queimadas as visceras dos animais domésticos (cabras, novilhos e ovelhas). Nestas ocasiões, talvez, foi assinalada a semelhança de forma do órgão com as folhas da planta. Outra etimologia sugerida deriva da posição do órgão, junto ao coração. Os gregos acreditavam que o coração fosse a sede da alma e relacionavam-no ao timo. Galeno acreditava que a função do timo era a proteção do coração. Curiosamente, a palavra era usada, em Medicina, para designar uma doença de pele (Galeno) ou tosse seca (Hipócrates).