(L.) pelvis (= bacia, caldeirão).
Na Roma Antiga, pelvis era o nome de um grande vaso fundo com uma borda retorcida ( como um caldeirão). A tradução francesa da palavra pelvis foi “bassin” e, no final do século passado, por ser o francês a língua científica oficial (principalmente nos tratados de obstetrícia), traduziu-se-a para o português, literalmente, como bacia e o termo ficou consagrado no uso médico. Portanto, a palavra bacia, embora de tradução literal correta, é galicismo. Temos, em português, a palavra “pelve”, transcrição direta do latim. Mondino da Luzzi usava o termo para diversas estruturas côncavas (pelvis cerebri, pelvis auris, pelvis renis) mas a palavra foi reintroduzida por Vesâlio, em 1539, para designar o conjunto dos ossos do quadril e a parte final da coluna vertebral. Realdo Colombo, em 1559, na sua obra “De re anatomica”, popularizou o termo.