Em Roma, as matricis eram animais (vaca, cabra, ovelha) mantidos em ambiente doméstico para amamentar os filhos de mulheres sem leite. A palavra também era usada para dar nome aos troncos de árvores com rebentos e, por analogia com nutrição, Plínio usou-a como sinônimo de útero. Derivando deste sentido, alguns autores latinos tardios utilizaram, metaforicamente, a palavra para designar um molde, base ou massa na qual alguma coisa pudesse ser formada. Vem daí o termo matriz, em Anatomia, para significar o molde que envolve as células nos tecidos, especialmente o cartilaginoso e ósseo.
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