(L.) malaris ( = relativo às bochechas), de (L.) mala (= maxila superior, parte superior da face).
Não há certeza quanto à derivação desta palavra mas, provavelmente, seja uma forma corrupta de “maxilla”, pela elipse da letra “x” quando central na palavra, prática comum no latim vulgar. Daí, “ala” para “axilla” e “mala” para “maxilla”. Os gregos, metaforicamente, chamavam malon (= maçã, pomo) à eminência facial abaixo dos olhos, por causa do rubor e da forma arredondada desta região e o plural mala designava as bochechas. Maçã, em latim, é malum.