(L.) jugulum (= garganta, lugar onde o ·pescoço se liga aos ombros).
O latim clássico possuía a palavra “jugum” (= canga) e “jugulum” (= parte do pescoço onde a canga era levada). Jugum também significava qualquer objeto colocado transversalmente como a canga (e.g., viga, travessa de porta, trilho, etc.). Vesálio chamava o osso zigomático de “os jugale” e Celso nomeava “ossa juguli” às clavículas. A palavra (L.)jugularis (= relativo ao jugulum) foi introduzida pelo monge beneditino Nicolaus Rubertus, primeiro tradutor latino das obras de Galeno, que inventou o termo como uma tradução livre de “flebos sphagites” (veia do sacrificio), porque os gregos acreditavam que o sangue que jorrava do pescoço degolado do animal sacrificado provinha da veia e não da artéria. Vesálio chamava-a “interna jugularis vena”. A adoção e generalização do termo são frequentemente imputadas à Sylvio. O verbo (L.)jugulare significa degolar e daí a invenção da palavra “jugular”.
