(G.) glottis (= laringe), de (G.) glossa (= língua).
Na Grécia, glotiis era o nome do bocal da flauta, uma peçâ em forma de pequena lingueta, que possibilitava a produção do som, no instrumento. Galeno usou o termo para toda a laringe. Vesálio e Fabricius usaram a palavra para as pregas e o ventrículo. Morgagni, em 1718, restringiu o termo ao ventrículo. Em 1871, Luschka introduziu o termo “rima glottidis” para a fenda formada pelo encontro das pregas laríngeas. Atualmente designa uma das regiões internas da laringe, compreendendo as pregas vestibular e vocal e o espaço entre elas.