Provavelmente (G.) diploe (= cobertura) ou (G.) diplóos (= duplo).
Com certeza a palavra acabou adotando, em Anatomia, seus dois significados, passando a designar “uma cobertura dupla”. Hipócrates usava o termo para as camadas fasciais que cobriam os ossos do crânio (gálea aponeurótica e pericrânio) mas Rufo utilizava-o para o tecido entre as lâminas compactas dos ossos da abóbada craniana. Após os trabalhos de Breschet, em 1830, este sentido prevaleceu. Nos primórdios da Cirurgia, a palavra foi utilizada para designar um dobra de tecido com compressa ou gaze no seu interior.