(L.) crypta (= gruta, galeria subterrânea), de (G.) kriptós (= escondido, enterrado).
A palavra foi introduzida pelo anatomista francês Charles Estienne para nomear as pequenas covas onde as glândulas mucosas e sebáceas se abriam. Albrecht von Haller, um século após, reviveu e perpetuou o termo. Na Roma Antiga, dava nome a um edificio abobadado abaixo do nível do chão. Os primeiros cristãos, perseguidos pelos romanos, escavavam galerias para praticarem seus rituais, proibidos por lei. Chamavam-nas de (L.) catacumbas [de (G.) katá (= para baixo) e (G.) kumo (= abrigar-se, proteger)]. Na Idade Média, os constantes saques às ricas igrejas fez ressuscitar o antigo costume cristão e quase todas mantinham uma câmara ou galeria subterrânea, sob o altar ou um santuário, para a guarda dos tesouros e das relíquias dos santos. Nas épocas de perseguições religiosas, eram também utilizadas como capelas de oração e até mesmo como cemitério para os crentes
